ZUNÁI - Revista de poesia & debates

 

 

CARALHO KILLER SAGA DE MANA-MÃE

 

João Filho

“do extrato, sou borra. aquela (aponta-pra-mim) que nem o sacanaí sonhara. (Mana-Mãe é a gero-devoradora da saga, Busça-Mather por excelência. porisso não se abala.) quando’escapei de Pai-Avô, no Sarrafo, imbioquei no Beco-das-Bichas. isso pelos doze/treze depois do parto. de cara coabitei com Bruaca, bicha-branquela, gordusadíssima. serva sua fui, como paga. tomava conta da casa. lambiassoalho, lustrava latrina, e nas caladas friccionava consolo no rabo-granulado-de-acne de Bruaca. era larga. deliciava-se: na cama de cata-cavaco, o cu as escâncaras, o escroto-consolo colava. nesse minuto, chinchava garrote e se aplicava. os botecos boiavam na caraça. chiava frêmito, enquanto uma mão empunhava o consolo a outra punhetava Bruaca. seu lance: ela curtia cagada, daí que, a sebinho-aqui, era devidamente cevada. quitutes quindins pra que nas caladas o buxo botasse trôço polpudo; daí que ela, como Pai-Avô, cevava pra abate. borrava sua boca com bosta e ela’ainda lambia da sebinha-aqui, o furico.”
“(isto de supetão na chegada?) não se esqueça: no Sarrafo das mínimas as múltiplas, já sacava. fui, no interesse de engorda de Bruaca, sugando sustância. torneando. mocotó numerando. isso foi firula que nunca mostrei. por malaca. a sebinhAqui, de cadela-sem-dono, deu num azougue-azeviche, por portentosa.”
“(Bruaca foi mestra?) de cabo a rabo. negócios e gozos. fui graduando de acordo o piador engrossava. medrei; fiz-me malaca-master, que num esgar catava o conjunto. poraí... me bati no Beco-das-Bichas, quando lá aportou perrengue, descarnado – com Cabrunco-Adiós-Las-Pregas. um gabiru-aríete. parrudo feito o que pari: só que baixo.”
“(por parideira, nunca enjeitou-cria, daí que nunca se esqueceu de Decentte pesar do pouquíssimo convívio) tratei a trufa. dei regaço. reparando na sua saga/adaga enquanto o tratava. poraí contava 20. ele 15. Bruaca de início desgostou. depois, deixou. Cabrunco-Adiós-Las-Pregas (o tópico é mais que claro) desmarcado. eu, sebinhAqui, pro agrado sou pior que rameira. e fui no trato, trotando. daí-endiante siameses. a sagAdaga de Cabrunco, lobrigada por buça-basbaque, só de mentar o atraco, chorava. era o corpo-caralho que sonhara. como paga quis apenas obediência. ajustou-se melhor que o esperado. pra Bruaca, o objeto fui eu; Cabrunco foi o meu. injetado, escalava vinte e quatro. (??!!) no duro. sem’trocaralho. se desejo doesse, sem hora, requisitava-o; tratando-sua-sagAdaga: pedia-o pelado, sem peias. a rola em relaxo abocanhava, ela intumescia dentro. eixando-se na goela. até semi-sufoco. ia puxando sem pressa, num escorrego. tríplice. ene-enervada, agarrava pelo pé, trás-andando trazia; sentava’arregaçando a buça, e o músculo ia preenchendo. os vinte e quatro. assim só trocava o buraco. modulando bombeio, até gozar. isso pra gasto íntimo.”
“trazia Cabrunco sempre de saco imberbe, e o agrado da tosquia era dado pela sebinhAqui. só! liso, sedoso todo’atracava. Adiós-Las-Pregas era um achado; piva ou bicha alguma na casa-bordel, tocava. nem Bruaca. e a bicha-obtusa já comia na palma.”
“quando se prenunciou a tara?! desconheço. certas relato: nas noites interválicas do dessedentamento de Bruaca, nas caladas, excursionava com Cabrunco, pelas quebradas; intocava o auto, estratégico, sem-sujeira na saga. buscávamos machos extraviados, se deparados, separávamos-nos. ele: berrado; eu: gingando portentosa, pelada por baixo do traje, me achegava. corpo-caralho se vislumbra cabrocha do naipe da sebinhAqui, degringola. requinta a lábia. põe-postura-de-puto. de-junto, bote’armado, engabelava pr’uma quebra. quando o pau-do-puto ene-enervado, visivo a não poder mais, já todo propagado, do bolso do traje o bisturi tirava, agarrando a glande, a tora extraía. Cabrunco na cocó acompanhava. botava o berro, por tal o puto não sovertia, e ali, esvaía-se. Cabrunco, já sabido, não tolerava truque. dessangravam sem pio, por desfastio, apagava. assim tantos. variável era a violência.”
“(algum em predileção?) sim. um corpo-catarse, grosso-comprido-retinto, escalonado quase topava com os vinte e quatro de Cabrunco. este tinha vinte e uns. falaz, grilado com grelo. catei no asfalto montado em CG. meio-estropiado. samba-sampleando cheguei junto, chispei-chinfra, ele adiantou os quartos, evidenciando o volume. aconchegar no auto e rumar pra quebra, foi fácil. o puto guiou.”
“escancarada – pediu! tirei o traje. isto no capô do auto. quando’aberta, notei que’ele quase deu branco, por titubeio. mais abri. puxou os panos, o vinte e uns visto, quis medir, na hora. ele farfalhou, puto-pateta. entramos no auto peguei a fita, e inebriada paguei gulosa. ele chiou. foi, ligou luz, puxou o assento, e ordenou – escancara! baixou-a-boca, fui succionada. tanto, que aos três, duas gozava. logo largou, espalmou a buçAberta. mas a sebinhAqui, mesmo em transe-de-tara, não falha. os olhos dele em demi-hipnose, coriscaram! lerda, cerrei-as-coxas, posicionei o vinte e uns, besuntei na baba, e sentei. socando-saco, gozamos, ele esporrou dentro. ele ainda demi-hipnose, extraí do guardAdaga, preferi ao bisturi pela base. pela glande estiquei o vinte e uns e tosei no talo. uivando, amparando o mutilo com as mãos, esperneando, esfregando a falta, por gasturento. num puxão pelos cabelos, o corpo-catarse arranquei do auto. chuchei, tríplice, no pé-do-pescoço. o caralho-retalho que mulambou na palma, enfiei na goela. Cabrunco, suando’espaventado, apareceu, (sobrou quando catei o puto, na perna penou até o auto) o puto já dessanguentado. só que o sêmen ainda escorria da buça. empapada.”
“algumas variações da estraga?! bem, antes só decepava/desencarnava, mas ao ‘herdar’ de Bruaca (bicha-branquela, volumosa&velha, (frustrada?) jamás! felicíssima! bordéis borbulhavam no bolso. abonada. Bruaca foi rara no ramo: nada-de-décadence-avec-élégance. suntuosamente inumada. como se deu o desencarne?! fui conta-gotando: café-cianureto, amargo que’ela não dispensava (claro, já asséptica pós-putaria). conta-gotei até infarto. isso, nem Cabrunco sonhara. abonada, porém bastarda, a bicha-brongo não tinha quem lhe carpisse; sendo sabido seus excessos, suspenderam suspeitas, a lei e toda corja do Beco-das-Bichas. assim estava devolvida a paga. a antiga estrutura do ex-bordel, era própria pra caralho-colheita que com ardor desejava. o porão era o escroto-nicho onde, a sebinhAqui, dessedentava a bizarria de Bruaca. dos apetrechos apenas atualizei a técnica: agora tosa’estupro, com carniçamento; seu legado?! fiz-me sucessora da mona-monárquica. já 27 contava. pr’outros ramos rumei, menos-escusos. do ‘herdado’, tripliquei. fiz-me trash-techno-sádica.”
“variações da estraga: os eixos-ventosas do leito-elator deixava suspenso o corpo-catarse, feito solto, no ar equilibrado; membros-retos-abertos. sendo que cada eixo-ventosa nas extremidades succionavam, cada-qual com sua regulagem, mantendo no ar, parado, o corpo-caralho; em controle-remoto, Cabrunco-mucamo-amante, manuseava, dando inclino e abertura aos furos do corpo-catarse. do teto vertia várias hastes, sustendo o pau, esticado, uma argolava glande, outra o escroto, etc. membros-mecânicos-milimétricos, alongados por sobre, como por pairando, à roda do leito-elator. (feito tarântula em decúbito, estes m.m.m possuem nas extremidades mecanismos de sevícia.) ”
“o porão?! tumifiquei pra som não vazar. um caso: quando da caçada, o caralho-corte era presa-pateta, caía como anho. pois por-portentosa, a sebinhAqui, era azougue-azeviche. babavam, bostinhas. Cabrunco dizia (aqui, manhosa-modesta, não se exalta por ser Busça-Mather) que a relíquia que dentre’pernas eu abrigo, é parte-pulsante do meu corpo, que se destaca por ávida. simetria-generosa, roxa! quando’aberta-em-transe-de-tara, trombeta, exala eflúvios, estonteia suculenta. daí a demi-hipnose de putos tantos. assim dizia Cabrunco.”
“d’algumas decepas: catei um corpo-catarse na baixada. tesudo, todo torneado. sarrando, constatei a tora: tirânica! nas desoras adentramos a casa. sutilíssima pus sonífero na taça. não foi muito, ele apagou. Cabrunco em cena: catou o corpo, levou pro porão, pelou, pôs no leito-elator, com ducha dum dos membros do leito, higienizou e bloqueou a boca. pelada, descalça, enluvada (tanto eu como Cabrunco, assim sempre na estraga) me acheguei. brinquei com as bolas, fui desadormecendo a tirânica, bulinando... quando de todo enervado’assustado, Cabrunco fez funcionar os membros-mecânicos-milimétricos do leito. o mucamo-amante acionou o esfola-esfíncteres, que’era elíptico, de um dos braços; devidamente untado, foi enfiado lerdamente no cu do corpo-catarse. ao entrar milimétrico, o caralho mais inchou, fez-se farto. Cabrunco já sabido, enterrou só meio esfola-esfíncteres. babei bem a tora. ensebei. quase-a-gozo, peguei o bisturi, separei o istmo que segura a glande, (não esperneava?) claro! só que o leito-elator era incólume. então tratei: peixe aberto. abri do pico ao pé. depois, decepei. do plasma é desnecessário narrar.”
“os restos?! desovava. outra decepa: da ponta dum dos membros-mecânicos-do-leito brotou um tubo, Cabrunco colou o corpo-catarse de bruços nos eixos-ventosas, com o cu as escâncaras e cilindricamente arrombou. num sufregante! deste dou o nome: He-Man-Cambito, retinto. na boca: chapa-cholta, por desgaste. He-Man era a própria chalaça: cambito, se o pau injetasse, caía pra frente. ehehehehehe. porque o catei?! me bati com ele ainda no Sarrafo, e já labutara com a peça: rola-rombuda, de estrangular-cabaço. e que fique claro: catava pelo arrojo, pela fuçura, desimportava compleição.”
“outra decepa: quando’injetado tentava pelar o pau. escalpelar. pra ver a nervura nua. sangrenta. felizmente, depois-de-múltiplos, obtive a película, dum corpo-catarse que só desfatei depois de fazer funcionar os rombo-retores no cu. antes tara-trepei. (porque?...) se’igualava a Cabrunco, com um agravo: mais robusta a taca. daí ter logrado a capa.”
“outra decepa: grupiada. (como?!) fatiei quando’inchada. demi-explodida, ficou em rodelas. como calabresa.”
“outra decepa: numa das hastes vertidas do teto enganchei o caralho, assim dependurei. Cabrunco, bruscamente recolheu os eixos-ventosas, num repelão! com o peso do corpo-catarse ( ... ) o caralho estourou. outra decepa?! bem, o ciclo é este. mud’algum ângulo, e claro, tonalidade, volume, aparato das picas.”
“viúva-negra? não cabe, nego o signo. pois que com nenhum aninhei. só com minha rola-rotunda: Cabrunco. poraí me pego prenha. (o vinte e uns?) creio, foi o único que no instante-tara-transe encharcou. Cabrunco estranhou, mas submisso qu’era, acatou. barriga brotando, inda três meses, sonei Adiós-Las-Pregas, e o colei no leito-elator. fiz as firulas necessárias pruma noite de purga-prática. o mucamo’amante estatelou os botecos, impedido de berrar, espernear etc. pus a viga virulenta, rachando’pulsante. eixando-a na goela até semi-sufoco. puxando-sem-pressa, num escorrego. por susto, esporrou. fui asséptica, gala-engolindo. assim tríplice. ressurtindo quando mole, com palato-e-palma. até laxa-lo ao máximo. dessedentei-me, gulosa. depois degolei pica & pescoço. com Cabrunco foi tosa-sem-estupro.”
“antes de vender por preço módico a casa, ex-bordel, dei uma geral, não restando resquício. temporã, a cria quatro meses após, desuterou-se. menina.”

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João Filho é poeta / escritor. Nasceu em 1975, em Bom Jesus da Lapa (BA), onde mora. Foi vendedor de biscoito, de leite, balconista, descarregador e outros subempregos; ignorante por conta própria, hoje arranca o cala-boca com shows lítero -musicais (onde faz tímpanos doerem com seu violino) com o músico-compositor, cantor Jinuarão du Tabuleiro (Paulo Araujo) e outros trecos. Sua poesia e prosa circula praticamente via Internet. Escreve o blog http://www.hypperghettos.blogger.com.br.
Alguns desses contos foram publicados em Coyote nº 03.

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